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Ex-diretores da Avestruz Master são presos

A 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia (JF) teve o pedido de prisão de ex-diretores da Avestruz Master, atendido pelo Ministério Público Federal (MPF). Conforme divulgado pelo órgão, no último dia 14 de agosto, os ex-diretores da empresa foram condenados por crimes contra o sistema financeiro nacional.

Após a condenação dos diretores da empresa, foram presos Patrícia Áurea da Silva Maciel, ex-diretora financeira da Avestruz Master, seu marido Emerson Ramos Correa, que ocupava o cargo de gestor e diretor da empresa, e Jerson Maciel da Silva Júnior, ex-diretor comercial da Avestruz Master. Patrícia e Jerson são filhos do ex-proprietário da empresa Jerson Maciel da Silva, que morreu em 2008.

Os ex-diretores foram denunciados em março de 2006 pelo MPF e condenados na primeira instância em 2010 a mais de 38 anos de prisão. A condenação dos três foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em outubro de 2013, porém as apenas foram reduzidas e Emerson e Patrícia foram condenados a seis anos de prisão e 120 dias-multa cada, Jerson por sua vez foi apenado com cinco anos de prisão e 36 dias-multa.

Ex-diretores da Avestruz Master entraram com recursos mesmo após a pena ser reduzida

Os condenados após receberem a condenação e a mesma ter sido reduzida, os ex-diretores da empresa, entraram com recursos junto ao tribunal para adiar o início do cumprimento das penas.

Como os condenados ainda não estavam cumprido as penas, conforme foi determinado pelo TRF 1, o procurador da República Rafael Parreira solicitou ao JF, em maio deste ano, que os ex-diretores da Avestruz Master, desse início ao cumprimento da pena. A decisão para que os ex-gestores da empresa passem a cumprir a condenação, veio após decisões do Superior Tribunal Federal (STF) que permite o cumprimento da sentença após o julgamento dos recursos.

Patrícia e o marido Emerson foram presos no último domingo (16/9) em Salvador na Bahia, Jerson por sua vez foi preso em Goiânia, e na última sexta-feira (13) o juiz federal Rafael Ângelo Slomp determinou que os ex-diretores vão cumprir suas penas inicialmente no regime semiaberto.

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