Wellington Ribeiro da Silva de 52 anos, foi preso no dia 12 desse mês, por ter cometido estupro em 22 vítimas, já confirmadas através de exame de DNA.
Uma força-tarefa foi montada entre a união da Polícia Civil, Polícia Técnico-Científica e Instituto Médico Legal, que resultou na prisão de Wellington no setor Veiga Jardim, em Aparecida de Goiânia.
Segundo a delegada titular da 2º Delegacia Regional de Policia Aparecida de Goiânia, Dra. Cybelle Tristão, a intensificação foi feita na investigação dos casos de estupro do município e então eles descobriram que os 47 estupros investigados, tinham o mesmo autor.
Os registros mostram que o estuprador agiu em Aparecida de Goiânia, Abadia de Goiás, Bela Vista de Goiás e Hidrolândia.
"Um indivíduo altamente perigoso", afirmou Cybelle.
O criminoso agia da seguinte forma: Ele abordava as mulheres para assaltá-las, sempre de moto, usando capacete, inclusive durante o ato para dificultar o reconhecimento, sempre portando armas de fogo, geralmente para furto de celulares e logo após, já em posse dos aparelhos, ordenava que as vítimas subissem na moto.
Ele as levava para matas e lotes baldios e praticava sexo oral, vaginal e anal. O homem também gravava o ato para que a vítima não pudesse denunciá-lo.
No dia 07 de maio de 2011 Wellington, que é pai de cinco filhos, foi preso em flagrante por ter estuprado uma mulher e logo após ter feito sexo oral em sua filha de 5 meses, no Jardim Ipanema em Goiânia.
No ato da prisão, apresentou um documento falso em nome de Sérgio Rodrigues da Silva, mas a polícia desconfiou pois a foto não era parecida com ele e então outro documento falso foi apresentado. Em vista disso e da abordagem da polícia, Wellington revelou o nome verdadeiro.
A Polícia ao pesquisar o nome em seu banco de dados, viu que o criminoso possuía antecedentes criminais por roubo, estupro e homicídio no estado do Mato Grosso. Sendo assim, foi transferido e condenado a 57 anos de prisão, porém no dia 20 de novembro de 2013, conseguiu fugir da penitenciária.
Permaneceu durante um ano em MT e depois voltou para o estado de Goiás. E aqui atuava de maneira especializada para não deixar rastros. Sempre com documentos falsos, veículos roubados e nunca permanecia mais de dois meses na mesma residência.
Dos casos já confirmados por testes de DNA, o criminoso começou sua trajetória no ano de 2008 com duas vítimas, no ano seguinte fez três vítimas, já em 2014 foram quatro vítimas. No ano de 2015, foram duas vítimas, já em 2016 alcançou o número máximo de vítimas que foram cinco, e nos anos de 2017, 2018 e 2019, fez duas vítimas por ano. em sua maioria, menores de idade
Wellington é conhecido em MT por fazer parte de uma quadrilha que logo se tornou uma associação criminosa especializada em roubo e que fez parte da operação Monte Líbano que investigou a morte de uma mãe e seus dois filhos menores de idade. Wellington é o autor do crime e a vítima era uma ex-companheira dele.
O pedido do Secretário de Estado da Seguranca Publica do estado de Goiás, Rodney Rocha é que seja veiculado as imagens do estuprador. "O meu pedido a imprensa é de que publiquem a foto desse criminoso e inclusive em outros estados", completou Rodney. Ele afirma que a imprensa precisa divulgar as imagens para que outras possíveis vítimas se encorajem a denunciar.
O estuprador pode ser condenado a mais de 500 anos de prisão por todos os crimes.