Uma espécie de sub categoria da droga ecstasy, conhecida como PMK, foi apreendida em Catalão, Região Sudeste de Goiás. A Polícia Científica de Goiás analisou os comprimidos e constatou que essa nova variação do ecstasy é uma droga comum na Europa, mas no Brasil, os comprimidos coloridos ainda tinham sido estudados. Deste modo, a PMK ainda não estava registrada como ilegal até o alerta dos peritos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o órgão, o estudo realizado pela corporação de Goiás foi o primeiro da Anvisa sobre a droga. A substância foi incluída na lista a Agência como “controlada”. Até o momento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária não repassou mais informações sobre a inclusão da droga PMK na lista, atualizada no último dia 10 de outubro no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com o superintendente da Polícia Técnico-Científica de Goiás, Marcos Brasil de Melo, a PMK pode causar secura na boca, dor de cabeça, elevação da temperatura corporal, parada respiratória, coma e até a morte. Além disso, segundo a perita criminal da Polícia Científica, Tainara Alântara, os jovens que estão em contato com está droga estão colocando sua saúde e vida em risco, uma vez que tanto os efeitos adversos como o impacto viciante dessa droga são desconhecidos.