Lucy, uma das ursas pardas mais velhas do mundo, morreu nesta terça feira (1), com cerca de 42 anos, no Zoológico de Goiânia. A ursa chegou adulta no zoológico em 1983, de acordo com o supervisor geral do local, o veterinário Raphael Cupertino.
A ursa-parda viveu 17 anos a mais do que a estimativa de vida da sua espécie. Ela é o animal, por registro, que mais viveu sob cuidados humanos no mundo. “É o exemplar de maior longevidade sob cuidados humanos no mundo que temos registro”, comentou o supervisor.
A morte de Lucy foi anunciada por meio das redes sociais oficiais do Zoológico, que lamentaram a perda e contaram a história da ursa no zoológico.
“Infelizmente informamos que após muitos anos de companheirismo e quase 40 anos de histórias neste Zoo, Lucy veio a óbito na manhã do dia 01/10/2019. Difícil trabalhar com a vida, mas mais difícil ainda lidar com a morte daqueles que amamos”, traz o post do Instagram.
Lucy era a única fêmea da espécie no local, segundo o supervisor geral.O veterinário informou que a idade trouxe vários problemas de saúde ao animal que pesava cerca de 150 kg.
“Como já esperado, a idade trouxe vários fatores que debilitavam sua saúde, como artrose, pneumonias, problemas renais e cardíacos, dentre outras complicações. A equipe técnica sempre esteve à disposição e atenta durante todo o tempo para prestar suporte e intervenções médicas quando Lucy necessitou”, comentou.
Lucy eternizada
Com o falecimento do animal, a direção do Zoológico de Goiânia contatou algumas universidades do país para tentar fazer o empalhamento da ursa, a chamada taxidermia. A intenção é coloca-la na exposição do Museu do Zoológico de Goiânia.
Fizemos todos os procedimentos corretos na autópsia e estamos tentando a taxidermia dela para que ela fique em exposição no nosso museu”, afirmou o supervisor geral.
Com informações do G1