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Justiça do Rio condena Paty Bumbum e sócia a sete anos de prisão

A Justiça do Rio condenou a massoterapeuta Patrícia Silva dos Santos, conhecida como Paty Bumbum, e sua sócia Valéria dos Santos Reis a cinco anos de reclusão em regime inicialmente semiaberto pelo crime de lesão corporal grave, mais dois anos de detenção pelo exercício ilegal da profissão. As penas somadas chegam a sete anos de prisão. A dupla aplicava silicone industrial em pacientes, causando deformidades incuráveis. Uma delas acabou morrendo.

A decisão foi tomada no dia 19 de dezembro de 2019, mas a notícia foi divulgada nesta segunda-feira (13) no site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

O caso das massoterapeutas teve repercussão em julho de 2018, quando as duas foram acusadas de envolvimento na morte da modelo brasileira Mayara da Silva dos Santos, 24 anos, que veio da Dinamarca para fazer preenchimento nos glúteos. Devido à aplicação de silicone industrial , a modelo passou mal após o procedimento, e acabou morrendo quando era transferida de ambulância para o hospital, depois de sofrer três paradas cardíacas.

As duas apresentavam-se como biomédicas e realizavam procedimentos estéticos invasivos com a aplicação de silicone industrial, o que é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), chegando a causar deformidades incuráveis em algumas pacientes. Os procedimentos eram realizados em uma casa no bairro de Curicica, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. Elas poderão recorrer da sentença em liberdade.

Outro acusado de participação nos procedimentos estéticos, Josman da Silva que, de acordo com a denúncia, trabalhava como ajudante da dupla e apresentava-se como enfermeiro, foi absolvido das acusações por não ter sido comprovada a participação dele nos crimes.

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