A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECCOR), concluiu no âmbito da Operação Metástase que houve prescrição e aplicação de tratamento impróprio para o tratamento de câncer, no Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH).
Uma médica do INGOH e um ex presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (IPASGO), foram indiciados por homicídio doloso qualificado, pela prescrição e liberação de medicação fraudulenta para o tratamento oncológico, que culminou na morte do paciente Alexandre Francisco de Abreu, em 2018.
A Operação Metástase descobriu a existência de uma organização criminosa que envolvia indivíduos vinculados ao INGOH, incluindo sócios, e antigos servidores da cúpula do IPASGO.
Ação teve desvio de verbas das instituições e fraudes em medicação
O esquema realizava desvios milionários de recursos da instituição pública, por meio de fraudes na medicação para o tratamento do câncer. Muitas vezes também era executadas dosagens menores que a indicada e medicação de baixo custo, ou até mesmo impróprios para o quadro clínico do paciente.
No caso da morte de Alexandre Francisco de Abreu , a medicação utilizada contribuiu para antecipar seu falecimento. Pelo menos mais outros quatro casos seguem sendo investigados pela delegacia de homicídios, que assumiu o comando das investigações.