Um homem que não teve a identidade revelada foi preso em flagrante por exercício ilegal da odontologia na quinta-feira (7) em Israelândia, interior de Goiás. A Polícia Civil divulgou que apesar de não ter formação, ele usava um registro profissional. Conforme publicação do site G1, as investigações apontaram que o falso dentista atuava há 12 anos de forma ilegal.
Segundo o site Mais Goiás, o Conselho de Odontologia de Goiás (CRO-GO) procurou a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), após receber denúncias de que alguém estava usando o número de um dentista para atender em Campestre, a 47 quilômetros de Goiânia. O suspeito trabalhava somente aos finais de semana no local. Já em Israelândia atenderia em horário comercial.
O G1 disse que o delegado responsável pelo caso, Gylson Mariano, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon), informou que como a pena para o crime é de até dois anos de prisão, o investigado foi autuado e responderá em liberdade. O delegado informou ainda que o suspeito cobrava metade do valor de mercado para cada serviço.
De acordo com o titular da Decon, ele havia alugado uma casa para funcionar como consultório. A Polícia Civil encontrou o local em más condições de higiene. Foram apreendidas uma cadeira de dentista, instrumentos cirúrgicos, armário e estufa.
O CRO-GO informa em sua página na internet, que "para ser cirurgião-dentista, o interessado precisa ter curso universitário de Odontologia e estar devidamente inscrito no CRO do estado onde trabalha". O Conselho reitera que o diploma só tem validade se for registrado no Ministério da Educação. Da mesma forma, são exigidos para o exercício das profissões auxiliares odontológicas capacitação técnica específica e inscrição no Conselho Regional onde exerça a atividade.
*Com informações do G1 e Mais Goiás.