Na manhã desta terça-feira o DMTV recebeu o vice- coordenador da Coordenadoria da Mulher, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ- GO), Dr.Vitor Umbelino Soares Júnior, sobre a Semana da Justiça pela Paz em Casa, que começou na segunda-feira (9) e vai até sexta-feira (13).
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8 de março) e aos 13 anos da Lei Maria da Penha(7 de agosto de 2006), o vice-coordenador da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ GO), o vice-coordenador concedeu alguns esclarecimentos sobre o trabalho prestado pelo o poder judiciário em relação a violência doméstica, que ainda apresenta altos índices no estado e pela conscientização das mulheres em denunciar e notificar as agressões sofridas. Falou também sobre a Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa.
"Trata- se de um grande movimento do Tribunal de Justiça com todos os tribunais de justiça do Brasil inteiro, em um grande esforço concentrado de juízes, promotores, advogados, defensores públicos e toda a equipe, voltados para agilizar julgamentos de processos relacionados a lei Maria da Penha e feminicídios", reiterou o vice-coordenador.
De acordo com o vice-coordenador a lei Maria da Penha, com quase 14 anos de promulgação (7 de agosto de 2006), proporcionou uma maior conscientização das mulheres sobre seus direitos, sobre seu empoderamento e da necessidade de denunciar abusos físicos, psicológicos, patrimoniais e sexuais, saindo do ciclo de subordinação e interesses dos agressores.
Durante o evento haverá atividades de prevenção, atividades educativas, bate-papo, rodas de conversas nas universidades, faculdades. O Projeto Lei Maria da Penha nas Escolas, também será implementado esta semana em algumas instituições escolares, com conversas com professores e alunos. As mulheres em situação de violência doméstica terão atendimento jurídico e psicológico na Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Av. Cora Coralina Qd. F-25 LT.40 Setor Sul.
"As mulheres que queiram nós procurar na Universo, terão atendimento gratuito e acompanhamento do seu processo durante todo o trâmite em que estiver junto ao poder judiciário", afirmou o Vitor Umbelino.
Ao levar em consideração o fato que a violência contra as mulheres sempre existiu, mas não chegavam às delegacias, Ministério Público e Poder Judiciário eram subnotificadas, em função de filhos, exposição, dependência financeira; o machismo, o patriarcado permaneciam no topo da pirâmide social. Esse paradigma do silêncio precisa ser quebrado. Conforme o vice- coordenador.
"É um conjunto de atribuições que a rede de proteção a mulher está desempenhando, tudo isso contribuí para diminuir o modelo cultural de subordinação feminino", salienta.