A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) divulgou nesta segunda-feira (9), os resultados da Operação Mais Respeito. As ações começaram na semana passada, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Além da repressão aos crimes de violência doméstica, a prevenção contra agressões também foi desencadeada em todo Estado. A operação mobilizou 140 policiais civis e 49 viaturas.
Durante a operação foram realizados mutirões de atendimento e serviços nas Delegacias da Mulher (Deam), que resultaram em 423 fiscalizações de cumprimento de medidas protetivas de urgência, 2.384 intimações, 2.444 oitivas realizadas, 35 pessoas presas, entre mandados de prisão cumpridos e prisões em flagrante, além de mais de mil inquéritos policias concluídos. Também foram realizadas 22 palestras em escolas.
Em Goiânia, na Deam da Região Central, foram registradas 60 fiscalizações de medidas protetivas, 575 intimações das partes envolvidas, além de 627 oitivas. Um mandado de busca e apreensão foi expedido. Foram feitas três prisões, entre mandados e flagrantes. Já na Região Noroeste, foram realizadas 55 intimações e 54 oitivas. Ao todo, somando as duas regiões, a Delegacia da Mulher da capital teve 278 inquéritos concluídos.
Em Aparecida de Goiânia foram concluídos 227 inquéritos, em Anápolis 121 e Rio Verde 82. Já em Jataí foram 75, enquanto Caldas Novas teve 60 casos esclarecidos. 41 inquéritos foram solucionados em Águas Lindas. Em Formosa 38 casos foram concluídos, em Luziânia 31, além de 27 em Itumbiara. Trindade teve 11 casos solucionados, enquanto em Catalão foram 10.
Abordagem diferente de outras operações
Segundo a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), Paula Meotti, a Operação Mais Respeito foi deflagrada durante toda semana, do dia 2 ao dia 6, porque a Polícia Civil queria fazer uma abordagem um pouco diferente das que ocorreram em outras operações normais.
"Em setembro, foi realizado no Estado todo, a Operação Violare, com 51 presos. Crimes contra mulher, mas, em geral, contra a dignidade sexual. Em novembro, nós deflagramos a operação Marias, com 82 presos. Dessa vez, a gente quis fazer uma operação que envolvesse todas as diligências realizadas pela Polícia Civil", explicou.
"Fizemos a fiscalização de medidas protetivas, além da realização de palestras e algumas ações sociais. A gente fez a conjunção de vários eventos para que a gente pudesse demonstrar que a Polícia Civil, especialmente as delegacias da mulher, atuam em várias frentes para fazer a melhor proteção à todas as mulheres", destacou.