Segundo uma pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL), a maioria dos empresários querem reabrir o comércio no dia que vencer o decreto de suspensão do estado, dia 4 de abril. 53,1% queria que fosse aos poucos, 36,1% afirmaram que todos deveriam reabrir de uma vez e 10,8% quer continuar com as atividades suspensas para evitar a disseminação do coronavírus.
Na pesquisa divulgada na última quinta-feira (2), 50,5% dos lojistas alegaram que se reabrir o comércio a possibilidade de contaminação pela Covid-19 seria "provável" que aconteça, enquanto 24,2% responderam "muito provável" e 23,3% votaram ser "pouco provável".
Em relação à demissão de funcionários durante a pandemia, 74,2% não pretendem diminuir o quadro de servidores. No entanto, 40,7% disseram ter condições para manter os funcionários somente nos primeiros 15 dias de quarentena.
Os prejuízos acumulados serão maiores que 50% para 60,8%, dos entrevistados em função da paralisação das atividades e 96,9% deles acredita que os prejuízos serão maiores se a quarentena continuar. Outros 33,5% informou que tem condições financeiras de manter suas atividades caso a quarentena se prolongue por 30 dias ou mais.
Na retomada da economia, 12% acredita na evolução em menos de seis meses, 31,4% confia que haverá retorno em mais de seis meses e 44,8% preveem a recuperação em mais de um ano.
Governo não pretende reabrir o comércio
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), pretende prorrogar o fechamento do comércio e o isolamento social até o dia 20 de abril para conter o avanço do coronavírus no estado. Ele anunciou em uma transmissão pela internet na última quinta-feira (2).
Segundo o governador, um pico da pandemia pode acontecer nos próximos 15 dias, caso as atividades retornem. O novo decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (3).
*Com informações do G1