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Falta de flexibilização em decreto, pode fazer empresários abrirem comércios em Goiás

O governo de Goiás deve publicar ainda nesta sexta-feira (3/4) as novas regras para o isolamento social, que visa evitar a infecção por meio do novo coronavírus. No entanto, a expectativa é que o documento que prevê o isolamento social seja renovado por mais 15 dias, mas o setor empresarial teme que se não houver uma flexibilização das regras, muitos empresários vão abrir os comércios de forma descontrolada e infringir o decreto do governo estadual.

Conforme as informações divulgadas pelo Jornal O Popular o governador Ronaldo Caiado (DEM), deu a entender durante sua participação na Rádio Brasil Central (RBC) que vai estender o isolamento social pelo período de mais 15 dias e não indicou se haverá algum tipo de flexibilização.

Durante a entrevista que também foi transmitida por meio de uma live em seu perfil no instagram, o estado não vai ter como ampliar a quantidade das Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) em Goiás, em um caso de avanço da pandemia no estado.

O chefe do executivo estadual lembrou ainda que existe um grande número de casos suspeitos que aguardam resultados, que pode fazer a curva da infecção crescer em Goiás. O governador explicou ainda que o novo decreto está sendo preparado com cautela, pois a maiorias dos municípios não consegue lhe dar com um atendimento em massa, além disso o democrata pediu para que as indústrias possam investir na produção de máscaras e equipamentos hospitalares o tempo todo.

A falta de uma flexibilização no decreto por parte do governo estadual, gera uma preocupação com o setor industrial, explanada pelo presidente da Federação da Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel. Mabel acredita que pode ocorrer uma reabertura descontrolada do comércio se o novo decreto não trouxer uma flexibilização.

De acordo com Sandro Mabel após a publicação do decreto, o setor empresarial vai se posicionar em relação as novas medidas. O presidente da Fieg afirmou ainda que existe uma movimentação para definir as medidas que o setor vai adotar caso não se tenha uma flexibilização das medidas do decreto.

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