O funcionamento de feiras livres de hortifrutigranjeiros foi liberado em um decreto do Governo de Goiás, em meio às limitações a outros setores pelo coronavírus. Mas há várias regras de higienização e contenção de aglomerações que precisam ser obedecidas.
A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) estipulou que as áreas de alimentação não podem funcionar. Não é permitido oferecer mesas e consumir produtos no local. A compra deve ser feita no sistema "drive thru", onde os clientes, um a um, compram, pegam seu pacote e saem.
Para o funcionamento das feiras, também é recomendado para os feirantes que fazem parte dos grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas, além de quem apresentar sintomas da gripe não frequentarem as feiras.
Para a logística, os veículos que transportam os alimentos estão sendo higienizados com álcool 70%.
Confira as regras para funcionamento das feiras:
- Alternar os dias de funcionamento das feiras livres nos municípios, realizando-se em diferentes dias da semana evitando aglomerações
- Escolher a venda em ambientes amplos e arejados
- Optar pelo sistema de delivery ou drive-thru
- Para levar a produção até a feira, manter as janelas do veículo abertas para circulação de ar
- Higienizar balcões, balanças e demais utensílios com solução desinfetante adequado (hipoclorito de sódio 1%)
- Oferecer um local para lavagem das mãos, com água limpa e corrente, sabão líquido e papel descartável
- Utilizar faixas ou fitas, indicando distanciamento seguro entre barracas de no mínimo um 1,5 m. Os clientes devem ficar a 1 m dos feirantes e dos alimentos
- Aos clientes, respeitar a limitação de distância segura entre consumidor e feirantes
- Evitar aglomeração nas feiras organizando o fluxo de pessoas durante o funcionamento
- Dividir as funções no momento da venda, sendo que uma só pessoa deve ficar responsável pela cobrança e higienizar as mãos após manusear dinheiro
- Não fazer propagandas verbais dos produtos e evitar conversar próximo a eles
- Colar cartazes explicativos em suas bancas, para que o consumidor também se conscientize sobre as boas práticas
*Com informações do G1