Uma mulher foi presa preventivamente na manhã da última quarta-feira (1/4), pelo Grupo Antissequestro coordenado pelo delegado Thiago Martimiano, a suspeita de 53 anos é apontada como responsável pela morte do marido que estava desaparecido desde 28 de abril de 2019.
Durante as investigações a polícia constatou que a mulher teria usado o aparelho celular da vítima durante o período do crime. A vítima foi registrada como desaparecida na Polícia Judiciária em maio do ano passado.
O senhor de 45 anos foi visto pela última vez com a esposa na dia do crime, quando passaram a noite em um motel em Goiânia, de onde saíram e voltaram para casa às 7h da manhã, a partir daí a vítima não foi mais vista e também não teve contato com mais ninguém.
Segundo informações da polícia a suspeita contou que quando chegaram em casa a vítima disse que iria até a casa da filha, para fazer uma visita e depois disso não deu mais notícias. Imagens gravadas por circuitos de segurança da região não registraram o homem saindo de casa após o seu último passeio com a suspeita.
Mulher da vítima manteve o comportamento frio e foi a filha da vítima que registrou o desaparecimento do pai
Apesar do desaparecimento do marido a suposta autora do crime se manteve com comportamento frio e não comunicou o desaparecimento do marido que já estava "morto", entretanto a filha vítima procurou a polícia no dia 2 de maio do ano passado, para registrar o boletim de ocorrência do pai.
Após o crime e com desaparecimento da vítima já constatado por seus familiares, a suspeita tomou a decisão de sair da casa, lugar onde morava com a vítima, retirando todos os pertences do local e também se desfez rapidamente do carro usado no dia do crime.
O corpo do homem de 45 anos foi encontrado na zona rural de Indiara/GO região sul do estado de Goiás, os restos mortais da vítima estava dentro de sacos plásticos, em estado avançado de decomposição.
Após perícia da Polícia Técnico Cientifica ( SSPJ-GO ) realizada com exame de Luminol na residência e no veículo de propriedade da autora, ambos deram positivo para sangue humano.
Segundo apuração do caso, vítima e autora viviam um relacionamento instável e muito agressivo, com histórico de agressões das duas partes e a motivação do crime foi descrita com peso de um relacionamento extraconjungal do homem descoberto pela companheira pouco antes do homicídio. A mulher, após a prisão, confessou o crime.