Segundo informou a Saneago, a proposta é manter a suspensão do corte no abastecimento de água por falta de pagamento dos consumidores de Goiás, devido a pandemia do coronavírus. A princípio, o prazo para não cortar os abastecimentos seria até 30 de abril. Porém, o Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal solicitaram uma prorrogação por mais 60 dias. A procuradora do Ministério Público Federal, Mariane Guimarães justificou que "o que não pode é ficar o consumidor de baixa renda desatendido de um bem tão essencial por conta de uma crise, a qual ele não deu causa, ele também é vítima", afirmou.
Para Teodora Santos, manicure, uma das afetadas pela crise, devido ao isolamento social, ela não está trabalhando. Com isso não foi possível pagar a conta de março e afirmou que não tem dinheiro para pagar a de abril, que chegou com um valor acima da média. Além disso, ela ainda espera a liberação do auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal. Teodora declarou "estou desnorteada, porque a conta veio abusivamente exagerada. Aí falam que não vão cortar, que vão dar um prazo para a gente. Tinha que ter uma concientização", disse.
Saneago ainda não indicou um novo prazo para assegurar a suspensão
Em nota, a Saneago não estabeleceu um novo prazo para manter a suspensão, mas disse que está atendendo orientações do governo e análises técnicas. Além disso, levará em consideração as recomendações dos ministérios e irá responder as solicitações dentro do prazo. Na oportunidade, a empresa agradece os clientes que estão com as contas em dia e ressalta a importância para a manutenção dos serviços.
*Com informações do G1