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CGE encontra 242 mil exames fraudados no Ipasgo entre 2011 e 2019

Uma avaliação da Controladoria Geral do Estado de Goiás (CGE-GO) torna público o número de 242.956 de casos de diagnósticos com necessidade de protocolos de internações entre agosto de 2011 e abril de 2019 foram autorizados por auditorias a partir do parecer de funcionários da empresa terceirizada Hominus Gestão e Tecnologia, que é reconhecida pelo nome popular de GT1, em desvio de função nas agremiações do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) gerando um ônus de R$ 14,431 milhões.

Segundo informações do O Popular e considerando a pesquisa que foi elaborada em outubro de 2019, 11 pessoas admitidas na função de analistas e assistentes administrativos foram encaminhadas para as atribuições de auditores, o que não prevê o contrato de prestação de serviços. Dos 11 designados, quatro auditaram procedimentos do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh) simultaneamente ao período que o contrato era cumprido com a instituição, caracterizando confronto de interesse.

Os balanços tiveram um resultado superior a 50% do que é referenciado pelo Ipasgo. Os 11 colaboradores consentiram, no total, de 48 milhões em guias de anestesias, consultas, exames, internações, procedimentos (GTA) e odontologia. Em resposta a essas danos, A CGE impetrou que essas condutas fosses analisadas pelo Ipasgo e que fosse realizado um processo administrativo para averiguar as incumbências disciplinares desses contratados.

O presidente do Ipasgo, Sílvio Fernandes, esclarece que um projeto administrativo para acolher à orientação da CGE-GO já teve inicio mas a continuação dos procedimentos é lenta e reflete um contratempo no momento da revisão das auditorias. "Já iniciamos, mas não contamos com equipamentos digitais apropriados. O nosso sistema não é unificado e por isso a plataforma que faz o faturamento não se comunica com sistema que opera os exames. Apontamos a importância que essa apuração seja feita logo, pois contabilizamos que no período perdemos aproximadamente r$ 300 milhões com essa fara" conclui.

*Com informações do O Popular

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