O diretor cientifico do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) Waldemar Naves do Amaral, esteve em uma live com o jornalista Alexandre Garcia, onde ambos se mostraram contra o isolamento social e demonstrando apoio ao uso da cloroquina no tratamento para a covid-19.
Após falarem do papel da imprensa em outros assuntos, o diretor cientifico do Cremego questiona sobre a abordagem da mídia em relação a covid-19, não qual qualifica que a mesma tem praticado excessos durante a cobertura.
"Eu não assisto televisão há 20 anos, então eu acredito que há um excesso de abordagem. Só para citar um exemplo, o eletricista que teve aqui em casa ontem, disse que não podia sair, pois a mulher estava o dia inteiro assistindo jornal. Então parece que há uma tentativa de domínio pelo terror, em estabelecer o pânico em uma situação que não está comprovada, que esse fechamento, lá na Itália foi um horror, foi jovem contaminando os avôs, e a gente nem sabe se isso funciona", comenta o jornalista.
Na live Alexandre Garcia diz que o uso da cloroquina ou não para o tratamento da covid-19 passou a ser político
Na sequência Alexandre Garcia segue o seu raciocínio e fala em relação ao medicamento cloroquina indicado por alguns e até mesmo pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) para o tratamento da covid-19. "Se o presidente diz que é boa a cloroquina, abaixo a cloroquina, se o presidente dissesse cuidado com essa cloroquina ela é muito barata então todo mundo vão tomar a cloroquina que ele é contra o povo, que ele não quer que o povo tome remédio barato", completa.
Alexandre Garcia fala que algumas cidades por exemplo não precisariam ter as atividades paralisadas em virtude da pandemia. "Declamasse que não houve aplicação científica, mas essa foi uma aplicação política, de militância política", diz o jornalista.
Antes do fim da live, diretor do Cremego questiona sobre o tratamento a ser feito para a covid-19 com o uso da cloroquina. "O uso da cloroquina que é um medicamento de excelência e amplamente prescrito pelos médicos e usado pelos doentes da covid-19, passou a ser instrumento político, então se você é a favor do presidente você usa o medicamento e fala que é um bom remédio, mas se você é contra, você também usa e fala que tem muitos efeitos colaterais. O que não é verdade científica, pois os professores aqui de Goiás que prescrevem a cloroquina para outros problemas patológicos, descrevem que o medicamento tem pouquíssimos ou quase nenhum efeito colateral", diz o diretor cientifico em um questionamento sobre o uso do medicamento ao jornalista.
Alexandre Garcia por sua vez afirma que já fez o uso da cloroquina em outras circunstâncias, mais precisamente quando foi cobrir a guerra em Angola e tomou o medicamento de forma preventiva para evitar a malária e que não sentiu nada.