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Motoristas de vans escolares estiveram na porta da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em Goiânia, toda a quarta (20) e a madrugada desta quinta-feira (21). Eles aguardam pela aprovação do projeto de lei que autoriza o uso das vans escolares e de turismo no transporte de passageiros durante a pandemia.
De acordo com o motorista Wenio Ribeiro Aquino, eles estão parados há mais de dois meses. Sem renda, a iniciativa contribuiria para manter as despesas básicas das famílias e evitaria a superlotação dos ônibus do transporte coletivo. São cerca de mil vans que podem oferecer 15 mil assentos para passageiros na capital e na Região Metropolitana de Goiânia.
O projeto de lei, foi aprovado há uma semana pelos deputados estaduais em 1ª votação, iria para a 2ª votação nesta quarta-feira, porém os advogados da Assembleia Legislativa perceberam que o projeto apresentava erros e foi afastado da votação.
Segundo o presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSB), o projeto também não havia sido analisado pela Comissão de Serviços e Obras Públicas e somente considerava os motoristas de vans da capital e Região Metropolitana. Isso teria gerado reclamações de donos de vans do interior do estado.
Já o deputado Alysson Lima (Solidariedade), autor do projeto de lei, espera que o projeto seja votado ainda nesta quinta-feira (21). Segundo ele, o próximo passo é conduzir para o governador Ronaldo Caiado sancionar a lei.
"A parte da regulamentação cabe à Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo, a CMTC, e também pode ser feita de forma emergencial”, alega. O presidente do Sindiescolar, Adilson de Lellis, também espera que o projeto seja aprovado rápido.
O presidente da Alego se reuniu com um representante da Goiás Fomento e representantes dos motoristas de vans, na última quarta (20). Foi informado que uma linha de crédito será preparada, na próxima semana, com situações mais favoráveis às buscas da categoria.
*Com informações do G1
