Quatro suspeitos foram presos em flagrante por estelionato e associação criminosa pela Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), no último dia 6. As investigações foram iniciadas após a denúncia de uma vítima.
Uma pessoa denunciou que seus dados tinha sido utilizados para abrir uma conta bancária virtual em uma instituição financeira e adquirir um empréstimo de R$ 4 mil em outra. Segundo a polícia, os suspeitos agiam com a abertura de uma conta digital em nome da vítima, feito isso, era observada alguma instituição financeira que trabalha com empréstimos que, em nome da vítima, era contratado um crédito no valor de até R$ 5 mil.
O valor do empréstimo era transferido para a conta digital aberta e, com este saldo, eram realizadas outras transações, como pagamento de boletos bancários e TEDs em favor de laranjas, para reduzir o valor do empréstimo que nunca seria pago. A polícia estima que o golpe rendia cerca de R$ 20 mil por semana para os golpistas.
Após a denúncia, os suspeitos iniciaram diligências cartorárias e, a partir daí, foi possível identificar um deles que já possuía diversas passagens pela polícia. Dentre os crimes, ele praticava estelionato, falsidade ideológica e uso de documento falso. Além disso, tinha mais dois mandados de prisão permitidos pelo Juízo da Comarca de Goiânia, aguardando cumprimento.
Suspeitos montam Kit Vítima
A partir dessas informações, a polícia chegou até o endereço do suspeito onde estavam as outras três pessoas, entre eles uma mulher. No local foram encontrados vários documentos que confirmava a fraude praticada perante a vítima que registrou a ocorrência.
Além disso, foram encontrados 13 pacotes que continham número de conta digital em nome das vítimas, dados pessoais e um chip de telefone. Segundo a polícia, seria uma espécie de “Kit Vítima”. Também foram apreendidos aparelhos eletrônicos que serão analisados e outros documentos.
De acordo com a polícia, caso fossem efetuados, os golpes representariam R$ 65 mil em prejuízos que foram evitados com a prisão dos suspeitos. Eles foram encaminhados à DEIC e apresentados à autoridade policial para serem interrogados. A polícia continua com as investigações.