O corpo de Lilian de Oliveira, de 40 anos, que estava desaparecida desde 13 de fevereiro ao desembarcar no Aeroporto de Goiânia, foi encontrado carbonizado na fornalha do laticínio de um dos investigados. A Polícia Civil periciou o local, que fica na zona rural de Santa Cruz de Goiás, na última quarta-feira (10).
Jucelino Pinto Fonseca e Ronaldo Rodrigues Ferreira confessaram participação no crime. Ronaldo, que buscou Lilian no aeroporto de Goiânia, foi preso em Buriticupu (MA), no dia 27 de maio. Logo depois, a polícia prendeu Jucelino, em Pires do Rio (GO). Ele confessou que teria mandado o amigo matar Lilian.
O que motivou a morte de Lilian
O delegado que investiga o caso, Thiago Martimiano, informou que Jucelino era amante de Lilian. Ele mandou matar a mulher pois ela teria arrumado um namorado e gastando o dinheiro que ele repassava a ela com viagens.
Além disso, Juscelino também alegou que Lilian ameaçava contar para sua esposa sobre o relacionamento, caso não lhe desse mais dinheiro.
Lilian foi vista pela última vez no aeroporto Santa Genoveva de Goiânia, após desembarcar de uma viagem da Colômbia. Ela aparece nas imagens do circuito interno entrando em uma Strada de cor prata. A Polícia Civil conseguiu identificar a placa e chegar até Ronaldo.
O laticínio onde o corpo foi jogado e incinerado é de Jucelino, mandante do crime. Pouco antes do assassinato, os dois se encontraram em um posto de combustíveis em Santa Cruz de Goiás, onde o corpo foi incinerado.