Três homens foram presos, no último domingo (28), suspeitos de participação na morte de um homem no Residencial Primavera, em Goiânia. Após o crime, a vítima teve o corpo queimado. A polícia informou que um dos suspeitos gravou um vídeo que mostra o homem sangrando e amarrado, quase sem vida.
Pedro Paulo de Carvalho Paes, de 31 anos, e Anderson Moreira Santos, de 23 anos, são indicados pela Polícia Militar (PM) como suspeitos do homicídio. Jeferson Moreira Mendes, de 25 anos, ajudou na fuga do local do crime. Até o início da tarde do último domingo, quando foram levados para a delegacia, os três não apresentaram advogado.
Os suspeitos confessaram ter participação no crime em vídeos feitos pela PM. Pedro Paulo revelou que ele e Anderson roubaram o carro de um motorista de aplicativo na última sexta-feira (26). Eles alegaram ter ficado circulando com o carro até a noite de sábado.
“A gente roubou o Uber, ficou uns dias rodando nele, botou fogo e fomos para a casa do Anderson. Chegando lá, tinha uma pessoa que a gente não conhecia, aí a gente bateu nele até matar e depois colocou fogo nele”, relatou.
Vítima na casa de um dos suspeitos
Anderson também confessou ter participado do crime. “A gente chegou na minha casa, tinha gente na minha casa, a gente brigou e eu ajudei a jogar o menino para fora de casa”, alegou. Jeferson alegou que recebeu uma mensagem de um dos suspeitos para que chamasse um motorista por aplicativo que tirasse eles do local do crime.
“O Pedro Paulo pediu para chamar um Uber para ele, porque tinha acontecido um homicídio dentro da casa. Eu não acreditei e pedi uma foto e um vídeo. Ele mandou e a dona da casa [onde Jeferson estava] pediu para chamar um Uber para ele”, afirmou.
Um dos suspeitos do assassinato declarou, na troca de mensagens: “Eu tô pensando em enterrar ele dentro de casa mesmo, mas o outro aqui quer levar ele lá para a p*** para enterrar ele. Mas vê se arruma um trem para a gente sair fora”, afirmou.
No vídeo, a vítima aparece caída no chão, com as mãos amarradas por um fio de extensão elétrica e com cabeça sangrando. O arquivo foi enviado como forma de prova do crime.
Segundo a PM, os suspeitos foram localizados após perceber que em frente ao lote onde o corpo foi encontrado havia marcas de sangue. Os suspeitos foram localizados em outra casa, que estavam escondidos. Eles foram encaminhados para a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).
*Com informações do G1