Na semana mundial do meio ambiente, o que chama a atenção em Goiás, são as denúncias de desmatamento no estado. Neste domingo (7/6) o DM Online recebeu uma denúncia anônima, de que uma área de aproximadamente 50 alqueires foram desmatados na Reserva Ambiental Extrativista Lago do Cedro, em Aruanã.
A informação foi confirmada por equipes de fiscalização que conseguiram pela primeira vez entrar na área desmatada neste domingo (7/6) para verificar a área e confirmou as denúncias.
De acordo com a denúncia que recebemos o acesso a propriedade vem sendo controlado, com as porteiras sendo mantidas trancadas e dificultando o trabalho da fiscalização no local.
Conforme a informação repassada a reportagem, a área em questão que foi desmatada equivale a mais ou menos 50 alqueires e fica na Reserva Extrativista Lago do Cedro, que é uma reserva ambiental, com diversos animais silvestres na região.
A denúncia da conta que o desmatamento foi feito para aglomerados, com queimadas sendo feitas nos últimos dias, que inclusive foram registradas por satélite
O denunciante afirmou que essa não é a primeira vez que tem registros de desmatamento na área. Mas que nas outras ocasiões não houve autuações pelos crimes.
De acordo com a denúncia, o desmatamento foi registrado na fazenda Aricá, que está há 12 quilômetros de distância do centro da cidade.
O DM Online entrou em contato com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento de Goiás (Semad), que afirmou que a reserva é federal e por tanto não tem atuação no local.
Em seguida entramos em contato por e-mail com o Instituto Chico Mendes de preservação da Biodiversidade (ICMBio) e aguardamos retorno.
Território quilombola habitado pelos Kalungas foi desmatado em Cavalcante
Na última quarta-feira (3/6) veio à tona que uma área equivalente a 352 campos de futebol, foi desmatada em Cavalcante, que também é uma reserva ambiental e território dos kalungas.
Após as denúncias serem confirmadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semad). A área desmatada seria preparada para o plantio de Soja no local.
Devido as denúncias e a confirmação do crime, a empresa e a proprietária da fazenda foram multadas em R$ 5 milhões pelos crimes cometidos.