O uso obrigatório de máscaras faciais começa ser fiscalizado nesta quarta-feira (24) pela Prefeitura de Goiânia. A ação será feita por meio da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Quem não estiver com o acessório, pode ser multado em R$ 627. Os guardas enviarão os dados do infrator para a Vigilância Sanitária da capital, que irá realizar a autuação.
O acessório é avaliado como essencial no combate à disseminação do coronavírus. A obrigatoriedade passou a valer na última segunda-feira (22), após decreto da administração. A prefeitura informa que a máscara é exigida “em todas as vias e espaços públicos, transportes públicos coletivos, estabelecimentos comerciais, industriais e espaços de prestação de serviço”.
O secretário de Desenvolvimento Econômico da capital, Walisson Moreira, informou que o uso da máscara é exigido também por quem está dentro dos carros. Segundo ele, quando um motorista tira a máscara, já está correndo um grande risco de contaminar a mão e o ambiente. “Outra pessoa que entrar ali naquele carro, pode ser que se contamine”, explicou.
Multas para quem não fizer o uso de máscaras
O diretor da área de fiscalização, Dagoberto Costa, informou que haverá fiscais do órgão em algumas operações para autuar os infratores em flagrante. Portanto, quando os fiscais não estiverem, os guardas deverão recolher os dados pessoais incluindo o endereço da pessoa a ser multada e enviá-los à Vigilância.
“Os fiscais da Vigilância Sanitária irão lavrar um auto de infração e a pessoa receberá, pelo correio, a multa que tem que ser paga, junto com um aviso de recebimento, que é um comprovante de que a pessoa recebeu a multa”, explicou.
O mesmo documento que obrigou o uso das máscaras liberou a reabertura do comércio em Goiânia. Muitas lojas na capital voltaram a funcionar, após cerca de 80 dias fechadas. Além do uso de máscaras, as pessoas deverão cumprir uma série de exigências para evitar a disseminação da covid-19 nesses locais.
Em Goiás, há mais de 17 mil casos confirmados da doença, segundo o último balanço da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO), da tarde da última terça-feira (23).
*Com informações do G1