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Os comerciantes fizeram uma manifestação, na manhã desta sexta-feira (24), na Região da 44, solicitando mudanças em relação aos dias de funcionamento, eles pedem que o reinício comece já nesta sexta-feira.
Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec), cerca de 5 mil feirantes estão cadastrados no sistema da prefeitura. Com o protocolo de 50% de funcionamento, somente 2,5 mil podem abrir suas barracas à cada 15 dias.
Mesmo com orientações e regras das autoridades da saúde, sobre a importância do distanciamento social, um grupo de feirantes fez uma manifestação no final da tarde de quinta-feira (23), concebendo aglomerações na Região da 44.
Para o site G1, o presidente da associação dos feirantes, Waldivino da Silva, argumentou que a prefeitura não havia seguido os acordos definidos em reuniões. Além dos dias de funcionamento, os feirantes também reclamam que o município analisou ceder duas pistas da Rua 44, para a montagem antecipada das barracas.
"Iríamos fazer tudo dentro do nosso alcance. Aí chega uma informação de que não poderíamos montar na sexta, só sábado e domingo. Sexta-feira é importante, porque o cliente desta região chega na quinta-feira na madrugada. Ele vai embora no sábado de manhã. Então, o dia que a gente compete de igual para igual com as galerias é na sexta-feira", argumentou.
A estratégia apresentada pela Sedetec aos feirantes, em reunião desta quinta-feira (23), estabelece o cumprimento dos protocolos gerais e específicos norteados pela legislação estadual e também pela legislação municipal, sob pena de aplicação de multa a partir de R$ 4.705,30.
Sob as obrigações definidas nos protocolos, está o uso de máscara facial pelos feirantes e clientes, a intensificação da limpeza de objetos e mercadorias e corredores de 3 metros para livre circulação. Ainda devem ser montadas 50% das barracas da feira em sistema de revezamento, para que seja possível alcançar o distanciamento necessário, conforme Portaria 041/2020 da Sedetec.
Seguir todos esses protocolos garante a permanência da flexibilização.
*Com informações do G1
