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Em tempos de recessão econômica e a conscientização do ecologicamente correto, você já pensou em reciclar suas roupas? A moda sustentável vem ganhando adeptos e formando um nicho. Muitos já a compreenderam e trabalham exclusivamente com esse público (brechós) e muitas instituições promovem bazares beneficentes.
Segundo o relatório de 2017 da Fundação Ellen MacArthur, a produção de roupas quase duplicou nos últimos 15 anos e, menos de 1% de todo o material é reciclado, o que contribuí para o aumento de poluentes no planeta.
Muito incentivado pelo Desenvolvimento Sustentável da Organização Mundial da Saúde (OMS), e na tentativa de reduzir o impacto ambiental e fazer a reciclagem desse material, os bazares e brechós promovem compras e vendas, gerando fontes de trabalho e renda, e no caso dos bazares destinando recursos para a manutenção de instituições de caridade.
A coordenadora do bazar Colombinas, no Parque Amazônia, Márcia Antunes Oliveira, repassou que toda a renda do bazar é revertida para as obras sociais da Irradiação Espírita Cristã, mantenedora do abrigo permanente para idosos, no mesmo endereço.
"Os clientes buscam no bazar objetos que satisfaçam suas necessidades, como roupas, calçados, utensílios domésticos, acessórios, livros, etc. E tem clientes que vão somente para passar o tempo, espairecer e até para desabafar (aliviar o coração)", avaliou a Márcia.
A coordenadora ainda ressaltou que todas as doações são avaliadas. As roupas, calçados e acessórios são analisados pelo material, tecido, acabamento, marca e, assim estipulado um valor, mas bem abaixo dos mesmos oferecidos no mercado. As doações contribuem também para a higienização das camas, banhos e agasalhos dos idosos acolhidos pela instituição.
A disseminação do coronavírus e seu respaldo sobre o crescimento econômico, vêm afetando o mercado financeiro e todas as empresas com capital de giro, impactando no desemprego e na diminuição do poder aquisitivo da coletividade. E lembrando que a consciência ambiental e sustentabilidade é uma tendência mundial, atingindo as tendências da moda. Portanto, reciclar roupas e acessórios é estilo.
De acordo com a pedagoga e funcionária pública Aparecida Lima (Cida), 50 anos, destacou que "conheci os famosos brechós no ano de 2004, e posso afirmar com certeza, que foi uma descoberta fantástica. Além de ser um ambiente com todos os tipos de objetos, que agradam pela qualidade de seus produtos, o preço também é um atrativo, acessível e cabe em qualquer bolso".
No exterior, como Estados Unidos, os brechós são populares, além de endereços que vendem roupas, acessórios e oferecem móveis usados, têm as vendas nas garagens residenciais, para os que buscam alternativas de consumo mais baratas e ecológicas.
