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Em Goiânia, inúmeras atividades consideradas não essenciais reabriram nesta terça-feira (14), após publicação do novo decreto municipal de flexibilização. Passam a funcionar estabelecimentos como restaurantes, bares, academias e lojas comerciais de rua. Porém, foram formulados rígidos protocolos sanitários, que devem ser obedecidos para evitar a disseminação do covid-19.
Ocorreu a liberação das reaberturas, conforme o decreto assinado pelo prefeito Iris Rezende (MDB), na segunda-feira (13), seguindo as diretrizes do documento publicado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM).
Conforme o G1, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Goiás (Abrasil-GO), Fernando Jorge, ressaltou que a previsão de movimentação nesse primeiro dia deverá ser pequena, por ser início de semana, mês de férias escolares e por muitas pessoas estarem fora da cidade. Portanto, ele acredita que a retomada será tranquila.
"A cidade está tranquila, acredito que, reabrindo hoje, vamos abrir com a tranquilidade e passividade do goianiense na volta aos bares e restaurantes", considerou.
Consta que o comércio de rua e shoppings chegaram a reabrir no mês passado, após entidades vinculadas à categoria conseguirem liminares na Justiça. Mas novas decisões foram tomadas e os estabelecimentos necessitaram fechar as portas.
Alterações
Por decisões do Judiciário, as academias puderam atuar durante alguns dias, entretanto, da mesma maneira, o setor acabou sendo fechado. E agora com a retomada, deverão funcionar somente com 30% da capacitação.
Para o presidente do Sindicato das Academias de Goiás, Dennis Egídio Gonçalves Dias, afirmou que apesar da liberação, as academias terão um retorno "lento" e que alguns empresários sentem receio de reabrir, pois podem ser surpreendidos com uma nova decisão, determinando o fechamento a pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).
"Muitos de nós, ainda tem medo do Ministério Público. Isso aconteceu há pouco em Brasília, que abriu em um dia e o MP fechou no outro. Mas, eu acredito que não haverá [haverá decisão contrária na Justiça]. Como é uma decisão conjunta entre prefeitura e estado, não vai ter esse jogo de interesses. Esse medo do Ministério Público é pequeno", destacou.
Seguem proibidos de funcionar: bares, cinemas, parques aquáticos, salões de festas e teatros. Continuam impedidos eventos presenciais públicos e privados de qualquer propensão.
