A prestigiada cidade com o maior manancial de águas termais do mundo e maior centro turístico de Goiás, recebeu a visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na manhã deste sábado (29), para a inauguração de uma usina de energia fotovoltaica, em um complexo de hotéis. Ele andou por uma multidão, cumprimentou e tirou fotos com apoiadores, porém sem o uso devido da máscara facial.
Entretanto, ao subir escadas que davam acesso ao palanque, o presidente tropeçou, se levantou e acenou para a platéia antes do discurso. O evento terminou ao meio dia. Bolsonaro ficou na cidade por três horas e retornou a Brasília de helicóptero.
O presidente chegou a cidade por volta das 9h30, ao lado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Eles saíram de helicóptero de Brasília, pousaram no aeroporto de Caldas Novas e concluíram o percurso à usina de carro.
Bolsonaro e comitiva chegaram ao local do evento por volta de 10h10 e foi aclamado por apoiadores. Ele percorreu toda a grade em que estavam concentradas a multidão e se dirigiu ao palco.
Primeiros prejudicados com a pandemia foram os ambulantes, segundo Bolsonaro
Em seu pronunciamento, Bolsonaro lembrou que os primeiros prejudicados com a pandemia foram os ambulantes, considerados "invisíveis". Ele voltou a afirmar que pretende manter o auxílio emergencial até o fim do ano, mas que não deve ser no mesmo valor atual.
"Aqueles que recebem auxílio emergencial, quero dizer que os primeiros prejudicados foram os informais, conhecidos como 'invisíveis'. Eles não tinham mais como vender, nos grandes centros, o churrasquinho na praça, vender o biscoito na praia. Criamos o auxílio por três meses, portanto, estamos em cinco meses. Ele é pouco para que recebe, mas muito para quem paga. Nós pretendemos [manter] um valor menor, que não será R$ 600 nem R$ 200, para prorrogá- lo até o final do ano", ressaltou.
Segundo o site G1, durante a solenidade, o governador Caiado não tirou a máscara, nem para discursar e elogiou a condução do presidente à frente do Palácio do Planalto. Destacou que Bolsonaro "conseguiu governar com o apoio da população brasileira", fato considerado inédito pelo executivo goiano.