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De acordo com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), mais de 2,5 mil latas de linhas de pipa foram captadas em Goiânia, apenas nesta época de pandemia pelo Sars-Cov-2, finalizando 750 mil metros do material cortador. Para os agentes, ao alinhar em uma reta, daria para percorrer a distância da capital até Correntina, na Bahia.
As apreensões foram efetivadas de março a 2 de agosto. A corporação confirmou o recorde de apreensões de linhas durante os 12 anos em que o uso desses materiais cortantes é fiscalizado. Também destacaram um aumento de 79% no número de episódios em relação à mesma época, no ano anterior.
"Em relação a esse ano, a gente atribui a questão das crianças estarem em casa, os adolescentes mais em casa, sem aula. Desde março começaram a ter ações contra o cerol. Em anos normais, geralmente, era final de junho, todo mês de julho e início de agosto só", considerou o assessor da GCM, Luiz Galvão.
Essas brincadeiras causam preocupação em autoridades e população, pois as linhas utilizadas para cortar as pipas são responsáveis pela causa de incontáveis acidentes, inclusive inevitáveis, principalmente para motocicletas e ciclistas.
Projeto de lei
Segundo o site G1, na Câmara Municipal de Goiânia há um projeto que propõe o aumento da multa de R$ 1,5 mil para R$ 5 mil, para quem for surpreendido comercializando essas linhas e, já foi aprovado em primeira votação nesta quarta-feira (5).
Em caso de crianças ou adolescentes flagrados com o material cortante, os pais ou responsáveis serão responsabilizados. O propósito é coibir o uso dessas linhas e assim evitar acidentes.
