Dois homens foram presos ontem (24) suspeitos de praticarem crime de extorsão no Distrito Federal. A vítima seria uma idosa de 74 anos, mãe de um deles. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) descobriu que eles simularam a cobrança de uma dívida de R$ 4 mil contra ela. A prisão ocorreu por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), Divisão de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas e Latrocínios (DRLC) e Divisão de Repressão à Furtos (DRF). As informações são do Site Radar Valparaiso.
Conforme a publicação, enquanto o suspeito, filho da vítima, estava em casa com a mãe, o outro homem realizava ligações para o celular do parceiro, se passando por agiota. O filho da idosa atendia e passava o telefone para a senhora. A soma era cobrada dela e sob ameaças de morte contra toda a família, segundo o portal.
De acordo com a polícia, a irmã e a tia do suspeito foram ameaçadas. Os homens voltaram a se falar por telefone e combinaram novas ligações. A reportagem aponta que as ameaças foram ganhando um tom cada vez mais intimidador. Conforme a polícia, a vítima até chegou a pedir que a cobrança fosse parcelada. Isso porque ela afirmou, em uma das ligações, ganhar R$ 1.300 por mês.
Dinheiro de golpe contra idosa seria utilizado para aplicação em outras ações
Segundo a matéria, do outro lado da ligação o suspeito não aceitava o parcelamento. Ele teria dito: "Você quer quebrar a empresa?". A apuração mostrou que eles pretendiam aplicar o dinheiro vindo da extorsão em outras ações criminosas.
De acordo com o Radar Valparaíso, o delegado responsável pelo caso, Leandro Couto, ressaltou que o homem que fazia as ligações pedia ao outro suspeito, filho da idosa, que chorasse na frente da vítima. O objetivo, segundo ele, era dar mais credibilidade ao ato criminoso.
Conforme o site, os dois possuem passagens pela polícia. O homem que fazia as ligações já cumpriu mais de 20 anos de pena. A suposta vitima e o cobrador vão responder pelo crime de extorsão. A pena varia de quatro a dez anos. Pode ter um acréscimo de 1/3 da pena até a metade.
Isso por ter sido praticado por duas pessoas, como explica a reportagem. Pela prática de crime contra uma geração anterior, um deles pode ter a pena agravada, segundo a matéria.