Na noite da última terça-feira (4), a Justiça do Trabalho autorizou o retorno imediato das aulas presenciais nas escolas da rede privada no Distrito Federal. A volta às aulas já havia sido suspensa por meio de uma decisão liminar no dia 25 de julho.
A nova determinação, assinada pela juíza Adriana Zveiter, revoga a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) que havia suspendido o retorno. A Justiça do Trabalho sugeriu durante uma audiência de conciliação, que o retorno ocorra de forma escalonada a partir da próxima segunda, dia 10.
De acordo com uma nota divulgada pela Secretaria de Educação, as unidades de ensino privadas agora voltam a ter autonomia para elaborarem seus calendários com a nova decisão. O governador Ibaneis Rocha (MDB) já havia autorizado o retorno presencial para escolas e universidades particulares no dia 27 de julho, o decreto volta a valer.
O Sindicato dos Professores, afirmou por meio de uma nota que está preparando recurso. Para eles a decisão coloca em risco professores e alunos. "Não é o momento propício para o retorno das aulas presenciais, que, por certo, colocará em risco a saúde e a vida dos trabalhadores da educação, dos alunos e da comunidade escolar".
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, por sua vez afirmou ontem (4) que a pandemia do coronavírus provocou a maior interrupção na história da educação e que os governos de lugares em que a transmissão estiver sob controle devem dar prioridade para a retomada das atividades escolares.
*Com informações do G1.