A morte da adolescente Isabele Guimarães Rosa, 14 anos, ocorrida em 12 de julho, em um condomínio de luxo em Cuiabá, ocasionou o cancelamento das armas de forma permanente do empresário e pai da adolescente de 15 anos, acusada da morte da amiga. A decisão foi tomada pelo Exército Brasileiro.
Segundo as apurações, a Polícia Civil (PC), responsabilizou o empresário, a filha e outras duas pessoas na conclusão do inquérito que apurou o fato.
A família tinha como hobby a prática de tiro esportivo, incluindo o empresário, a mulher e os quatro filhos. Desde o dia 5 de agosto, o Exército decidiu que o pai da adolescente está proibido de possuir, portar e circular com armas de fogo.
A instituição suspendeu após a morte de Isabele, os registros do empresário, do sogro da adolescente que atirou, que é dono da arma usada no crime, e do adolescente de 16 anos, namorado dela.
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No inquérito que já foi concluído, a polícia indiciou a adolescente por ato infracional igual a homicídio doloso, quando há intenção de matar, imprudência e imperícia.
O pai dela também foi indiciado por omissão de cautela na guarda de arma de fogo, pois, segundo a polícia, tinha a obrigação de guardá-la em local seguro.
Segundo o site Metrópoles, além da adolescente e do pai dela, a polícia indiciou o namorado dela por ato infracional análogo ao porte ilegal de arma de fogo, porque transitou armado, sem autorização. Ele tem 16 anos e levou as armas para a casa da namorada.