Na manhã desta terça-feira (8/9), distribuidores de gás de cozinha de Goiânia realizam uma paralisação geral em protesto aos constantes reajustes anunciados em 2020 pela Petrobrás. Do início do ano até agora, já foram oito reajustes que totalizam um aumento de R$ 9,23.
De acordo com o Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro Oeste, com a última correção anunciada pela Petrobrás, o botijão de Gás GLP de cinco quilos, que hoje em Goiânia custa entre R$ 70, e R$ 75, será comercializado por valores que variam, de R$ 80, até R$ 90. Presidente do Sindicato, Zenildo Dias do Vale afirma que tal valor já devia ter sido repassado para o consumidor em Goiás, mas os distribuidores seguraram os preços.
“Não estamos preocupados com nosso lucro, até porque ele é pequeno, mas com o preço que esse produto, que é de extrema necessidade, para todas as famílias, do mais rico, ao mais pobre, está chegando na casa dos consumidores. Não dá mais para tolerar tantos aumentos, por isso estamos fazendo essa paralisação, como um grito de socorro para toda a população”, afirmou Zenildo Dias.
Com o apoio da maioria dos distribuidores de gás de cozinha da capital, o Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás impediu que caminhões troquem botijões vazios por outros cheios nesta terça-feira, no Centro de Destroca dos Botijões, que fica no Jardim Santo Antônio, e que abastece toda a região Metropolitana da Capital.
O fechamento do local aconteceu às seis da manhã e não tem previsão para reabertura. “Nossa intenção é passar todo o dia lá, e, no final de tarde, dependendo do que acontecer, decidiremos se permitiremos a reabertura, ou não”, concluiu o presidente do sindicato.