Um advogado negro alega que foi vítima de preconceito racial ao buscar atendimento em uma agência do Banco do Brasil situada em Anicuns, região central de Goiás, na penúltima segunda-feira (28/9). Jonas Batista, de 32 anos, conta que ao acompanhar uma cliente, sua passagem pela porta giratória foi vetada pelo guarda da unidade, enquanto outras pessoas eram autorizadas a acessar o local. Posteriormente o informaram que a agência estava cheia, o que ele nega. O homem registrou um boletim de ocorrência dois dias depois. As informações são do G1.
Segundo Jonas, ele precisava acompanhar a cliente para resolver pendências referentes a um benefício do INSS, vinculado ao filho dela, que não estava recebendo. A cliente é autorizada a entrar em seguida, mas ele novamente é impedido. O advogado afirma que questionou o funcionário, mas não obteve explicação.
O Banco do Brasil, em nota, negou que ele foi impedido de entrar, disse que as agências estão com acesso limitado por causa da pandemia de covid-19 e que ele entrou posteriormente seguindo o novo regramento. Alega ainda que a pessoa, que entrou logo após ele, é uma prestadora de serviço do banco que tem livre acesso à agência.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) disse que repudia “com veemência, qualquer contexto de discriminação envolvendo seus inscritos ou a qualquer outro cidadão” e que já contatou o advogado oferecendo apoio.