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Uma das onças-pintadas que tiveram ferimentos nas patas ao fugir de queimadas no Pantanal começou a ser tratada com ozônio e laser, em Corumbá de Goiás, a 150 km de Goiás.
O objetivo é acelerar a recuperação do animal para que ele volte ao meio ambiente.
Primeiro passo foi colocar a onça, um macho de 75 kg batizado como Ousado, para dormir. Utilizou uma zarabatana com tranquilizante para que os veterinários conseguissem levar com segurança o animal até o local onde seria feito o tratamento.
Essa foi a primeira vez que os veterinários usaram as técnicas em uma onça-pintada.
A ideia é aplicar todos os recursos possíveis para acelerar a cicatrização nas patas do animal, que teve queimaduras de segundo grau.
“A gente consegue, através do gás de ozônio, um efeito anti-inflamatório, analgésico e a gente consegue eliminar essas bactérias, fazendo com que somente as células que estão afetadas, doentes, sejam degradas e auxiliar que as células boas funcionem melhor”, disse a médica veterinária Nathália Lira.
Instituto Nex
Além do Ousado, que chegou há 10 dias, o grupo do Instituto Nex ainda cuida de uma fêmea, de 50 kg, chamada de Amanancy.
Ela está no local há cerca de um mês, também com ferimentos causados por queimadas no Pantanal.
Amanancy tem ferimentos de terceiro grau e está fazendo um tratamento com células-tronco. E vem apresentando uma boa resposta com o procedimento, mas o caso ainda é grave.
“O caso dela é mais complicado, porque foram queimaduras de terceiro grau com exposição óssea, de tendão, então ela deve ficar mais um ou dois meses”, disse o veterinário Thiago Luczinski.
