Começou a circular nas redes sociais um áudio de um funcionário da prefeitura de Goianésia, onde o mesmo ofende uma mulher autônoma e toda a classe de professores ao afirmar que seu gênero e órgão sexual masculino o faz melhor do que a vítima. Logo depois da proporção tomada nas redes sociais, Rayker Jeorge da Silva Oliveira, foi demitido do cargo de assessor de apoio executivo, nesta quinta-feira (24), ele era um funcionário comissionado da prefeitura da cidade.
Segundo informações passada pela própria vítima, a discussão e as ofensas começaram através das redes sociais, em decorrência do debate da propaganda de dia dos pais de uma marca, os ânimos foram esquentando até Rayker desferir as diversas ofensas contra a mulher.
"Só pelo fato de eu ter um **** no meio das pernas, já sou melhor que você. Entendeu?
Foram essas algumas das palavras usadas no áudio para rebaixar a mulher pelo seu gênero, que o acusado considera inferior já que segundo palavras dele “Só na escala da evolução tenho uma resistência física muito maior…” e sua inteligência, que pelo mesmo motivo de ser mulher, considera a vítima inferior intelectualmente a ele, “…tenho uma inteligência maior e ganho um salário melhor. Então, sou basicamente um deus. E você é quem?"
O acusado não quis rebater e nem se justificar as ofensas desferidas no áudio vazado, mas pediu desculpas a toda classe trabalhadora de professores que ofendeu, e afirmou que as palavras em questão foram faladas em um momento de fúria, onde, segundo ele, a discussão que teria começado nas redes sociais, a vítima teria o ofendido primeiro com palavras de baixo calão, e tudo que foi dito ali, não foi com a intenção de ofender outras pessoas ou classe trabalhadora, e sim diretamente a pessoa no qual ele estava discutindo.
Afirmou ele sobre o caso “Me envolvi em uma discussão com uma pessoa que estava me atacando com ofensas baixas, de cunho pessoal. Conforme a discussão avançou, me exaltei um pouco nas palavras e na tentativa de ofender essa pessoa, ofendi uma classe inteira de profissionais. Peço desculpa a todos os professores e pedagogos. As palavras eram dirigidas à uma pessoa e não a todos os profissionais"
A prefeitura de Goianésia informou em nota que demitiu o funcionário pois as palavras em questão vão contra o que a atual gestão prega, e tem um respeito muito grande pela classe de professores pois cabem a eles educar os jovens para o desenvolvimento do futuro do país.
Cabe salientar que ofender uma mulher incitando calúnia, injúria, ou insinuar menor capacidade ou resistência física e intelectual é crime, previsto no art. 146 do nosso Código Penal, e dependendo da gravidade podendo ter pena de 3 meses até um ano. A denúncia pode ser feita na delegacia mais próxima ou na própria Delegacia da Mulher.