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Padrasto confessa que matou bebê desaparecido em trilha

A Polícia Civil (PC-SP), efetuou ontem (14), a prisão temporária de Diogo da Silva Leite, suspeito de ter matado a enteada de 1 ano e quatro meses degolada no interior de São Paulo.

Moradores de Pindamonhangaba, no estado de São Paulo, segundo a polícia, ele saiu com a menina para marcar uma consulta médica para um dos irmãos, na última terça-feira (13). Entretanto, no percurso se deslocou de bicicleta ao município vizinho de Taubaté, pela rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro.

Em uma entrada do distrito de Iquiririm, ele atravessou uma cerca de arame farpado, caminhou por uma trilha na região de mata, até que parou e usou uma faca para cometer o delito.

O corpo de Maria Clara de Souza Galvão foi localizado degolado na trilha. Foi o próprio Diogo quem guiou a polícia até o local.

A mãe da criança, Adriana Batista, escutava o depoimento no instante em que ele confessou o crime. Para a polícia, Adriana chorou, demonstrou desespero e perguntou porque o marido cometeu o crime.

Ela acreditava na versão apresentada pelo marido, que argumentou que estava com a bebê nos braços em um ponto de ônibus, mas precisou ir ao banheiro. Ele solicitou, então, para um homem desconhecido segurar a bebê enquanto isso. Quando voltou, o rapaz e Maria Clara haviam desaparecido.

Em entrevista à Record TV, ele caiu em contradição quando afirmou que ficou meia hora no banheiro e, posteriormente, disse que foram apenas cinco minutos. A polícia também percebeu o fato de Diogo ter mencionado que o sumiço ocorreu por volta das 11h, mas só ter procurado a polícia por volta das 22h.

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