Um novo decreto foi publicado pela prefeitura de Goiânia, oportunizando o fim do escalonamento do comércio na capital e com a liberação de outras atividades que estavam restritas devido a pandemia por coronavírus. O documento libera, a partir de quarta-feira (14), que 60% das caravanas sejam retomadas a Região da 44, a realização de eventos de negócios e a reabertura do Zoológico.
Consta na publicação do Diário Oficial "cabe à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), estabelecer protocolos sanitários necessários".
Por meio de nota, a pasta destacou que informará sobre essas medidas após publicação de nota técnica, "prevista para sair na próxima semana".
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), a capital detém mais de 58 mil casos de Covid-19 confirmados, sendo que mais de 1,5 mil morreram com a infecção. Em todo o estado o número de óbitos passa de 5 mil.
Para a decisão do novo decreto a Prefeitura de Goiânia deliberou que todos os cuidados com distanciamento social devem ser preservados, evitando aglomerações, entre outras medidas.
A administração municipal também salientou que as liberações "são respaldadas por notas técnicas da saúde para retorno das atividades econômicas com segurança", e que os investimentos em saúde na capital permitem essa flexibilização.
O documento também informa que há sempre a possibilidade "de revisar as abordagens à medida que mais evidências científicas aparecem". Quer dizer, que podem ser determinadas ações mais ou menos limitantes conforme novas análises de casos da Covid-19 forem efetivados na capital.
Região da 44
Para o presidente da Associação Empresarial da Região da 44, Crhystiano Câmara, explicou que as caravanas serão retomadas atendendo às medidas obrigatórias de uso de máscara e disponibilização de álcool em gel.
Segundo o site G1, além das viagens serem racionadas para não ultrapassar 60% permitidos no decreto, o que deve ser organizado estabelecendo um cronograma de viagens.
"Com o horário de funcionamento voltando só normal, as pessoas também vão parar de ficar nas ruas esperando as lojas abrirem as portas, haverá melhor distribuição de clientes e vamos racionar a chegada dos ônibus nos estabelecimentos que têm espaço e estrutura para eles".