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Prejuízo do apagão no Amapá deve ser pago por todos os brasileiros, com acréscimos na conta de luz

A Justiça Federal do Amapá, por meio do juiz federal João Bosco, determinou o afastamento da alta cúpula da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Operador Nacional do Sistema (ONS), para andamento das investigações do caso.

O apagão no Amapá já dura cerca de 18 dias, e esse afastamento, segundo o juiz, é proporcionar à Polícia Federal e Tribunal de Contas da União (TCU), uma maior eficácia e isenção na apuração dos fatos que investiga as possíveis causas do apagão.

A medida foi proferida nesta quinta-feira (19). O estado do Amapá enfrenta oscilações e blecautes e instabilidade na distribuição de energia elétrica. Hospitais tem funcionado através de geradores de energia.

O governo decidiu conceder uma isenção para a população do estado na conta de energia, tanto para residências, industria, comercio e rural que tiveram algum tipo de prejuízo em decorrência da falta de energia.

Especialistas apontam um prejuízo de cerca de R$ 69 milhões. Essa conta deve ser paga por toda população, já que os valores concedidos na isenção de energia será distribuída como acréscimos na conta de luz de todos os brasileiros.

A edição da medida provisória é resultante de um acordo entre o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

*Com informações do Metrópole e G1.

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