O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu um inquérito, no qual investiga se as empresas do transporte coletivo de Goiânia foram as responsáveis pela paralisação dos serviços no último final de semana na capital e região metropolitana da cidade.
Na ocasião os ônibus foram estacionados nas portas das garagens impedindo a saída dos veículos, e sem nenhum posicionamento sendo tomado pelas empresas para que o serviço fosse normalizado durante o final de semana.
Conforme a publicação do Jornal O Popular, o presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Público de Passageiros de Goiânia (SET), se mostrou contrário a greve, e o mesmo estava de folga nos dias das paralisação. Conforme a publicação o sindicato vai apresentar ainda hoje imagens dos circuitos de segurança das garagens do último final de semana.
Transporte Coletivo foi paralisado no último final de semana na capital e região metropolitana
No último final de semana os usuários do transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana da capital foram pegos de surpresa com a greve. Inclusive na manhã de sábado a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) de Goiânia divulgou em suas redes sociais a ação dos funcionários das empresas.
Conforme a nota divulgada pela RMTC, a paralisação foi em virtude dos atrasos no pagamento dos salários dos motoristas, e falta de pagamento do 13º salário. Vale lembrar que por nenhuma das empresas tomar uma atitude para desfazer o movimento grevista, isso chamou a atenção do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo (Sindcoletivo) que estranhou tal atitude, uma vez que não deliberou sobre o movimento.
De acordo com a publicação, no domingo durante uma audiência no MPT, para resolver a questão, foi colocado que não havia nenhuma viatura da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) nas garagens e nem os gerentes das empresas tentando convencer os motoristas a retomarem os trabalhos.