A mulher de 28 anos que diz ter sido assediada, na sexta-feira (18), por um sargento do Corpo de Bombeiros conta que se sentiu impotente diante da situação. O caso ocorreu no metrô do centro de Taguatinga, no Distrito Federal. .
Ela, que trabalha como cabeleireira e prefAeriu ter identidade preservada, contou ao G1 que seguia para o Park Shopping, no Guará. "Estava na fila para comprar a passagem, quando um senhor [o bombeiro] chegou e passou a mão no meu cabelo. Perguntei o que tinha acontecido e ele saiu de costas, sorrindo", conta.
O bombeiro, Guilherme Marques Filho, de 52 anos, entretanto, foi questionado sobre o assédio por Jair Reis Canhête, de 25 anos. "Quando fui ver, Jair estava conversando com ele. Nessa hora, o senhor se apresentou como militar, disse que estava armado e negou o crime, falando que tinha esbarrado em mim", comentou.
"Sei que ele chegou perto de mim e passou a mão no meu cabelo. Ele não é uma pessoa conhecida e não dei liberdade para que fizesse isso comigo", disse.
De acordo com a mulher assediada, seguranças do metrô interviram na discussão e ela permaneceu na estação até que Jair fosse embora. A cabeleireira comentou que nunca tinha passado por uma situação desse tipo e que se sentiu grata por ter sido defendida por Jair. "Eles [os agressores] acham que tem total liberdade de fazer isso quando querem. Não sei o que passa na cabeça dessas pessoas", afirmou.