A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga a morte do idoso José Aparecido Diogo, de 72 anos, que desapareceu na cidade de Montes Claros de Goiás em setembro de 2020 e teve o corpo encontrado em um rio. A suspeita é de que a morte tenha sido encomendada pelo filho dele, Frank Dias Diogo, de 22 anos.
De acordo com as informações, a motivação para o crime seria uma briga pela herança. Frank Dias Diogo, teria tentado vender uma propriedade que ganhou do pai. No entanto, José Aparecido Diogo não concordava com o negócio.
Segundo a polícia, além de apresentar versões desconexas sobre o fato, o suspeito não registrou o desaparecimento do idoso.
Anteriormente o caso era investigado como latrocínio, mas após as apurações, a polícia descobriu que o suspeito teria contratado outras três pessoas para ajudá-lo na morte do pai. O corpo da vítima foi encontrado em um rio, estava amarrado e apresentava sinais de violência.
“O Frank tinha pedido uma das fazendas para o pai, e ele deu. Só que o filho queria vender a propriedade, mas o José não permitiu, o que iniciou essa briga. O Frank chamou outros três suspeitos e atraiu o pai para a emboscada”, disse o delegado.
O delegado responsável pelo caso, Ramon Queiroz, afirmou em entrevista ao G1 que o corpo estava preso com pedras. “Ele foi agredido com uma paulada na cabeça e sofreu outras lesões. Mas o laudo apontou que ele ainda estava vivo quando foi jogado no rio. A causa da morte foi o afogamento”.
O suspeito está foragido e os outros três envolvidos identificados como Alvino de Moraes, Gabriel Gomes Dalberto e João Paulo Batista Alves, foram localizados e estão presos.
Agora, eles devem responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Frank Dias Diogo também deverá responder pelos mesmos crimes, além de fraude processual, pela apresentação de informações falsas durante a investigação.