Ao menos dois policiais militares foram denunciados pela morte da confeiteira Fabiana Matos Rodrigues, de 23 anos, em Inhumas. A confeiteira foi assassinada a tiros dentro do carro que estava, ao lado de uma prima e do filho, de apenas seis anos.
A denúncia contra os militares foi feita pelo promotor Mario Henrique Cardoso, e com isso os policiais denunciados no caso vão responder por homicídio e tentativa de homicídio, com o agravante de não dar chance de defesa as vítimas.
De acordo com a publicação do portal de notícias G1, o advogado dos PMs, José Patrício Júnior, até o momento não se pronunciou sobre a denúncia feita contra os seus clientes.
Quem também ainda não emitiu um parecer sobre o caso, foi a própria Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO). O Ministério Público (MP) não apenas denunciou os militares pelo crime, e solicitou também um depoimento do filho da confeiteira, dados do atendimento médico da prima, a reconstituição da cena do crime, o laudo das armas usadas no dia, e exame do entorpecente encontrado no carro da confeiteira.
Vale lembrar que a denúncia e os pedido do MP foram feitos no dia 18 de dezembro do ano passado, pouco antes do recesso do final de ano do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), mas nenhum magistrado analisou o pedido até o momento.
Relembre o caso da Confeiteira assassinada na frente do filho por PMs
Os policiais envolvidos na ocorrência afirmaram que a confeiteira Fabiana, transportava uma carga de 5kd de um substância entorpecente, na noite do ocorrido, e que seguiu o veículo no qual ela estava, no caminho para fazer a entrega da droga. Além de Fabiana, o filho de seis anos e uma prima estavam no carro no dia do ocorrido.
Conforme os registro da data em que Fabiana foi assassinada, o carro da confeiteira foi acompanhado e houve o emparelhamento dos veículos, momento em que os policiais atiraram contra o carro. A confeiteira então teria parado o carro e descido gritando para avisar que dentro do veículo havia uma criança, mas os PMs não seguiram atirando.
De acordo com relatado por eles, a equipe foi recebida com tiros e apenas revidou. Na ocasião Fabiana morreu no local, o filho dela não foi atingido, e a prima foi baleada e teve parte dos movimentos da uma das mãos comprometidos devido a lesão causada pelo tiro.