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Mulher morre após ser arremessada de ônibus que teve a porta aberta durante viagem, em Goiânia

Uma mulher morreu seis dias depois de ser arremessada de um ônibus do transporte coletivo, no Setor Rodoviário, em Goiânia. Segundo a família da esteticista e vendedora Nayara Núbia Mendes de Oliveira, de 33 anos, no ocorrido, o motorista abriu a porta do veículo antes de frear, o que ocasionou a queda. A vítima sofreu o acidente no último dia 29, foi levada para o hospital, mas não resistiu e morreu na quinta-feira (4).

A empresa Rápido Araguaia, responsável pelo ônibus lamentou o acidente, por meio de nota. Segundo o comunicado, a empresa “prestou o devido auxílio à vítima e seus familiares e custeou o velório e o sepultamento”.

Nayara Núbia Mendes de Oliveira, de 33 anos, foi arremessada do ônibus durante viagem- Foto: Reprodução/G1

No dia do acidente, Nayara voltava para casa após sair da residência de uma cliente e segundo o irmão dela, o microempresário Weber Batista Mendes, testemunhas contaram que ela estava próxima à porta do ônibus quando o motorista a abriu, antes de frear o veículo, o que fez com que ela caísse fora do veículo.

“O motorista mesmo confessou que abriu a porta sem frear. Ela caiu, e ele tentou acudi-la" disse uma passageira em mensagem enviada à família.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e o marido de Nayara foi comunicado do ocorrido. No entanto, segundo Weber, o cunhado estava que estava longe e demorou cerca de 30 minutos para chegar ao local do acidente percebeu que os bombeiros não haviam chegado, então decidiu levar a esposa no próprio carro, com medo de que ela morresse no local.

Ela foi socorrida pelo marido e levada ao Hospital Monte Sinai, onde constataram uma hemorragia na cabeça dela. Em seguida, ela foi transferida para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde passou por cirurgia, mas não resistiu e morreu.

De acordo com o irmão, todos os órgãos de Nayara foram doados. O gesto era um desejo da própria esteticista e da mãe deles, já que tiveram outro irmão que esperou sete anos por um rim, contou o microempresário.

O corpo da esteticista foi sepultado na sexta-feira (5) no Cemitério Jardim da Saudade, em Goiânia. Ela deixa o marido e uma filha de 11 anos.

A Delegacia de Investigações de Crimes de Trânsito (Dict) investiga o caso. A informação é do G1.

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