A Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), colocou fim ao caso de Dalva Borges da Cunha (81). Juntamente com o Grupo de Repressão a Roubos, constataram o autor e a motivação para a morte da idosa. Dalva foi encontrada no dia dois de fevereiro já sem vida, por sua filha, no Jardim América, em Goiânia.
Após as buscas e apurações dos fatos, a Policia Civil conseguiu identificar o autor do crime. Bruno Fernandes dos Santos (25), foi preso no município de São Luís de Montes Belos, na última sexta feira (5). O autor confessou o crime, e disse aos policiais que conhecia a vitima, onde o mesmo havia prestado serviços de serralheria para a idosa.
Contudo, ele confessou que no dia anterior ao crime havia feito o uso de drogas e bebidas alcoólicas. Com isso, seu atual empregador o dispensou do atual serviço. Procurando uma forma de ganhar dinheiro lembrou da idosa e de sua situação de vulnerabilidade. Sabendo que Dalva morava sozinha e que guardava dinheiro em casa, decidiu então praticar o roubo.
As investigações confirmam, que Bruno, que também morava no Jardim América, se dirigiu a pé para a casa da vitima, tocou o interfone e alegou que precisava conferir uma das grades que ajudou a instalar. Após conseguir que Dalva abrisse o portão, Bruno iniciou o assalto e desferiu vários golpes na idosa, na região craniana.
O laudo cadavérico ainda não foi concluído, mas, as lesões indicam que o autor usou as próprias mãos para atacar a vitima. O mesmo em depoimento afirmou ter levado R$ 200,00 reais em espécie e um telefone celular, onde descartou em seguida em um saco de lixo.
Sobre a prisão
No dia de sua prisão, o autor foi encontrado na posse de drogas, balança de precisão e dinheiro em espécie. Entrevistado, alegou que as drogas era pra revenda, afim de manter suas despesas no município onde estava escondido. O autor foi preso em flagrante elos crimes de latrocínio e trafico de drogas.
Sua audiência de custodia aconteceu no ultimo sábado (6), quando foi decretado sua prisão preventiva pelo juízo, após representação da Policia Civil. Após diligencias complementares, o inquérito deve ser finalizado no prazo legal.