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Motoristas do transporte público coletivo de Goiânia pedem prioridade na vacinação contra a Covid-19

Uma Assembléia Geral foi convocada por motoristas do transporte público coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, por meio do sindicato da categoria, para a discutirem sobre ações que os tornem parte do grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19.

Segundo o Diretor financeiro do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (SindColetivo), Carlos Alberto dos Santos, os motoristas têm contato direto com o público.

“É um serviço considerado essencial, pela Constituição, estamos na linha de frente e não tem como fugir do contato direto com os passageiros. Imagina quantas pessoas podem contaminar um motorista? E o contrário também. Imagina quantas pessoas podem ser contaminadas por um motorista?”, indaga Santos. A assembleia deve ocorrer no próximo dia 3 de abril (sábado), às 9 horas, em frente ao Terminal Padre Pelágio. “Vamos fazer na rua, em uma espaço amplo e aberto, com todas as medidas sanitárias, com todo mundo de máscara”, informa.

De acordo com Alberto, no encontro será discutido o que pode ser feito para chamar a atenção das autoridades sanitárias, para que esses trabalhadores possam ser incluídos no grupo de prioritários para vacinação.

“Os empresários já poderiam negociar isso com o governo. Pelo SindColetivo, podemos fazer até uma paralisação, tudo dentro da lei, com 72 horas de antecedência, tudo certo, mas é uma forma de chamar a atenção para isso”, afirma.

Segundo o diretor, na última semana houveram três mortes de motoristas do transporte público coletivo por Covid-19.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana (SET), respondeu que “apoia a luta para incluir os profissionais que estão na linha de frente da operação no grupo de risco para que recebam a vacina”.

De acordo com dados do Boletim do Transporte Coletivo, o sistema, “que possui 4.014 funcionários, teve um índice de 13% entre contaminados e recuperados, 27 foram afastados por pertencerem ao grupo de risco e, infelizmente, 14 morreram”.

O SET também informou que os trabalhadores, têm recebido os equipamentos de proteção individual e as concessionárias seguem as medidas sanitárias.

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