O Ministério Público de Goiás (MP-GO), denunciou o ex-vereador, Edvaldo Marcos de Paula, de 47 anos e dois filhos, suspeitos de matar Dener Silva de Oliveira, de 24 anos, primo de Edvaldo, que o chamou de "chifrudo" nas redes sociais, em Perolândia, na região sudoeste de Goiás.
O ex-vereador e os filhos, Marcos Vinícius de Paula, de 20 anos e Linneker Santos de Paula, de 24 anos, foram denunciados nesta terça-feira (9), por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e utilização que dificultou a defesa da vítima, pelo promotor de justiça, Paulo de Tharso Brondi da 6ª Promotoria de Justiça de Jataí, à 67 Km de Perolândia.
O crime aconteceu no dia 19 de Setembro de 2020, segundo a denúncia a vítima estava em um relacionamento amoroso com Suelane Soares Silva, que havia encerrado um envolvimento extraconjugal com o ex-vereador.
Dener foi assassinado em um churrasco que participava com Suelane, na casa de uma amiga. Segundo o MP, Edvaldo chegou no local, sem ser convidado, e ir não aceitar o fim do relacionamento, agrediu a ex-companheira.
O ex-vereador chegou a ser contido por parentes, mas acabou brigando com Dener, que tentou defender a namorada.
Ao sair da casa onde acontecia o churrasco, Edvaldo prometeu vingança, logo voltou ao local com os dois filhos, arrombaram a casa e cometeram o crime.
O promotor, Marcos Vinícius, contou que um dos filhos, entrou na cozinha, onde estava Dener e deu uma facada no lado esquerdo de seu tórax. Segundo o documento, após o crime os três fugiram para a cidade de Mineiros.
“Mancomunados, assim agiram para se vingar do fato de, minutos antes, Edvaldo Marcos de Paula e Dener Silva de Oliveira terem entrado em luta corporal, fato que somente ocorreu porque a vítima defendera Suelene Soares Silva das agressões perpetradas por Edvaldo”, afirmou o promotor.
No dia do crime, Dener havia feito um post em suas redes sociais, na qual marcou Edvaldo, chamando-o de "chifrudo", em seguida publicou uma foto com a namorada, ex de Edvaldo.
A época a Polícia Civil, suspeitava que o post poderia ser um dos motivos que levaram os três homens a cometerem o crime. Mas segundo o MP, o promotor não considerou o fato ao denunciá-los.