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Mulher mantida em cárcere privado pede socorro a bancário e é resgatada

Uma mulher de 27 anos foi resgatada de um cárcere privado após pedir ajuda a um funcionário de um banco através de um bilhete na última segunda-feira (1º), em Sobradinho, a 30 km de Brasília. Ela era vítima de violência doméstica e tentou avisar ao bancário que o marido dela estava ao lado de fora da agência aguardando.

De acordo com a Polícia Militar (PCDF) a vítima aproveitou a ida a uma agência da Caixa Econômica Federal, onde saca o Bolsa Família e denunciou o agressor. Em um pedaço de papel, a mulher escreveu, "você pode me ajudar", e desenhou um X, no qual é um símbolo de pedido de socorro da campanha de combate à violência doméstica no DF.

Como o agressor esperava por ela fora do banco, no verso do papel, a mulher também escreveu o endereço onde estava sendo mantida presa. No bilhete, ela ainda esclareceu que se caso ninguém atendesse, era preciso insistir, já que o agressor poderia fingir que não estava em casa.

O bancário então recebeu o pedido de socorro discretamente e avisou a PM assim que a mulher saiu da agência. O funcionário tem uma amiga que é policial e repassou o caso para ela, que mandou os agentes até o endereço, chegando lá meio hora depois do pedido.

No momento do resgate, o homem não estava em casa. A mulher e dois filhos, uma menina de três anos e um bebê de aproximadamente um ano., foram retirados da casa e levados a um abrigo. À polícia, a mulher disse que era vítima de frequentes agressões verbais e era impedida de sair de casa. O homem ainda está foragido

Como denunciar

Em caso de violência doméstica, as vítimas devem procurar qualquer delegacia e registrar um Boletim de Ocorrência. Se possível, procure uma delegacia da mulher, especializada neste tipo de caso.

Mas não são só as vítimas que devem denunciar esse tipo de crime. Se você conhece alguma mulher em situação de perigo, ligue para 180. O canal do governo federal funciona 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados. A ligação é anônima e a central dá orientações jurídicas, psicológicas e encaminha o pedido de investigação a órgãos de defesa à mulher, como o Ministério Público.

Em casos mais graves, é possível telefonar para 190 e acionar a polícia, dada uma situação de emergência.

*As informações são do UOL.

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe DM Online www.dm.jor.br pelo WhatsApp (62) 98322-6262 ou entre em contato pelo (62) 3267-1000.

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