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Policiais ameaçam greve na Bahia após colega morrer baleado

Houve protesto por policiais militares na noite deste domingo (28), em frente ao Hospital Geral do Estado (HGE). Os PMs ameaçaram parar as atividades após o soldado Wesley Soares Góes ser baleado por agentes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), depois de ter um surto na Bahia.

Mesmo sem a confirmação da morte por parte da corporação, a Associação dos Policiais do Estado, divulgou uma nota nas redes sociais, dizendo que o PM não resistiu ao ferimento e veio a óbito.

No vídeo gravado durante a manifestação, é possível ouvir os policias gritado que "a PM parou".

Outra manifestação foi marcada para esta segunda-feira (29), no Farol da Bahia, onde ocorreu o caso.

Armado com um fuzil e uma pistola, Wesley provocou pânico entre os moradores da região, após invadir o gramado em frente o Farol da Bahia, um dos principais pontos turísticos de Salvador, e disparar cerca de dez tiros para cima, na tarde do último domingo (28).

Com o rosto pintado de verde e amarelo, o PM gritava palavras de ordem enquanto efetuava os disparos.

O militar pertence à 72° Companhia Independente de Polícia Militar de Itacaré, no sul do estado.

Em nota a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), informou que o soldado teve "um surto psicótico".

Após ser baleado pelo BOPE, o PM foi atendido em uma ambulância de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), e levado ao Hospital Geral do Estado.

Vídeos publicados nas redes sociais, por moradores da região, mostra o policial falando sobre desonra e violação da dignidade dos policias, “Comunidade, venham testemunhar a honra ou a desonra do policial militar do estado da Bahia”, gritou.

Segunda a apuração, o PM compareceu no local de trabalho na manhã do último domingo, pegou o fuzil e desapareceu. Tempo depois foi reconhecido rompendo a barreira que isolava o ponto turístico da capital.

A Polícia Militar afirmou em nota que,Em nota, a Polícia Militar (PM) afirmou que “lamenta pela ocorrência crítica envolvendo um integrante da corporação”, e que “não poupará esforços para que todos os protocolos internacionais de gerenciamento de crise sejam adotados”.

A área do Farol da Barra foi isolada, “a fim de manter um espaço para iniciar o processo de negociação, para atingir o objetivo principal, que é a preservação de vidas”. Um especialista em gerenciamento de crise do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) auxiliou nas negociações.

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