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Na manhã desta quinta-feira (1), o número de passageiros cadastrados para o Embarque Prioritário na Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), chegou ao total de 102.459 usuários. Apenas 1.828 completaram todo o cadastro. Do total, 44.871 usuários fizeram o cadastro, mas não apresentaram nenhum documento que comprove que fazem parte de atividades e setores essenciais.
Na próxima segunda-feira (5), vencerá o prazo dado pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) ao usuário do sistema que fez o cadastro para o Embarque Prioritário apresentando apenas a justificativa. Não atualizando os dados com o envio de documentos que comprove que faz parte das atividades essenciais, será suspenso.
Portanto, à partir da próxima terça-feira (6), mais de 40 mil usuários poderão ter acesso bloqueado ao sistema e não conseguirem embarcar nos horários de pico entre 6 e 7h30 da manhã e das 16h45 às 18h15.
Nos horários de pico, o acesso de passageiros ao transporte público está sendo controlado por um bloqueio eletrônico temporário de 90 minutos. Assim, permitindo o embarque somente de pessoas que comprova fazer parte das atividades essenciais. Aos demais, ou seja, quem não trabalha nos serviços essenciais, só conseguem embarcar após o período de 90 minutos.
A medida sanitária foi discutida no último domingo (21) do mês passado, em uma videoconferência entre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, RMTC, CMTC, Ministério Público e prefeitos da região metropolitana.
Na reunião virtual, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), falou que o transporte público, atualmente, é um gargalo da contaminação. O diretor executivo da RedeMob Consórcio, que opera a RMTC, Leomar Avelino disse que o levantamento indica que os moradores não estão respeitando o decreto. Segundo ele, mesmo com toda a frota nas ruas, os terminais e ônibus continuarão cheios, pois a população não está ficando em casa.
