Durante Assembleia que foi realizada na manhã deste sábado (3), motoristas do transporte público de Goiânia e Região Metropolitana, decretaram greve no serviço operacional a partir da próxima quinta-feira (8).
“O objetivo principal neste momento é a priorização da vacina”, afirmou o presidente do Sindicato Intermunicipal de Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), Sérgio Reis.
O presidente do sindicato espera que o governador Ronado Caiado (DEM) e prefeitos da Região Metropolitana, destinem um percentual das doses do imunizante para a categoria.
''Tanto o prefeito como o governador tem uma porcentagem de priorização para destinar a serviço essencial como entenderem. Aparecida por exemplo vacinou coveiros, garis, que a gente entende que também é essencial. Nós já ultrapassamos uma média muito alta de contaminações e óbitos. Somos 4 mil trabalhadores e mais de 300 contaminados. Ontem, o número que eu recebi era de mais de 20 morto'', destaca Sérgio Reis.
Caso tenha alguma sinalização por parte das autoridades de que os motoristas do transporte público de Goiânia e Região Metropolitana serão inseridos já nas próximas etapas do Plano de Imunização, uma nova assembleia poderá ser convocada, onde o presidente não vê problemas em cancelar a greve. Não dá para continuar do jeito que está. ''Não vejo problemas em interromper a greve”, destaca o presidente do sindicato.
Sérgio Reis explica que os motoristas estão diariamente expostos em diferentes formas de contágio. ''Por exemplo, o motorista não pode recusar dinheiro. Se o passageiro chega e quer pagar com dinheiro, o motorista tem que pegar. Ter contato com a cédula. O dinheiro é um dos principais contaminantes que espalham o coronavírus. O motorista deveria parar de pegar esse dinheiro, devia ser vacinado. Devia ser protegido'', ressalta.
Segundo o Diretor-financeiro do Sindicoletivo, Carlos Alberto Santos, tem também o abandono das empresas. ''Os motoristas têm que comprar suas máscaras. Até o fornecimento do álcool é tão lento que o motorista compra seu álcool em gel”, relata.
Carlos Alberto ainda comenta sobre os passageiros que querem embarcar sem o uso de máscara, e disse que o próprio motorista tem que fazer papel de fiscal para garantir a segurança. ''Quando está na rua quem faz fiscalização é o motorista. Além de vendar passagem, tem que brigar com passageiro que quer entrar e não pode, com quem não quer usar máscara”, destaca.
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