Uma mulher foi presa preventivamente na terça-feira (06) suspeita pelo crime de estelionato, na região do Sol Nascente, no Distrito Federal. Ela é investigada por aplicar o golpe do “falso aluguel”, em que consiste no aluguel de maquinários utilizados na construção civil em nome de terceiros. No golpe ela usava apresentava documentos falsos ou de terceiros, porém com sua foto, na intenção de alugar os equipamentos e revender.
Segundo a Polícia Civil, Thaynara Figueiredo, 23 anos, usava documentos falsos nas lojas de maquinários para facilitar o golpe. Após alugar os equipamentos, ela indicava residências que ainda estavam em construção, no município de Águas Lindas, para que a empresa deixasse os aparelhos.
Quando a locadora entregava os maquinários no local indicado para entrega, ela fugia e então revendia os equipamentos no Distrito Federal. De acordo com a delegada responsável pela investigação, Lorenna Peres, a suspeita vivia uma vida de luxo proveniente dos golpes.
A 2º Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Águas Lindas de Goiás também cumpriu mandado de busca e apreensão na residência da investigada. Na ocasião foram encontrados vários cartões de crédito, CNH com indícios de falsificações no nome da suspeita, um televisor avaliado em R$ 5 mil, e uma coleção de perfumes. Segundo os investigadores, os objetos são de procedência duvidosa.
A Polícia Civil ainda informou que a mulher já possui diversas passagens criminais. Em um dos golpes, ela falsificou o registro civil de 8 pessoas para receber o benefício do auxílio emergencial. Segundo a delegada, a suspeita está grávida e acreditava que ficaria impune nas práticas criminosas.
"Aproveitava sua situação de mulher grávida para cometer uma série de golpes e não permanecer presa. Ela disse que não se preocupava com inquéritos policiais, pois já tinha sido presa em flagrante, em novembro do ano passado, e foi solta no dia seguinte", disse Lorenna Peres.
O caso ainda está sendo investigado e conforme a polícia, o inquérito policial será concluído nos próximos dias. A investigada foi recolhida ao cárcere, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
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